Tuesday, May 27, 2014

História sobre atuação do Exército nas favelas cariocas chega a livrarias de Curitiba

O texto abaixo foi publicado no site no site RIC Mais PR.

O livro Comando Verde conta a história de um tenente do Exército Brasileiro (EB) que, por questões pessoais, odeia traficantes de drogas, mas que, por um golpe do destino, acaba se apaixonando por uma das líderes do tráfico nas favelas que compõem os complexos da Penha e do Alemão. Com este improvável romance como pano de fundo, os autores Fernando Motenegro e Marcos Ommati desenvolvem uma trama recheada de muita ação e aventuras.

Segundo Fernando Montenegro, coronel das Forças Especiais do Exército Brasileiro e um dos comandantes da Operação Arcanjo, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, as páginas estão cheias de fatos verdadeiros. “A maioria dos fatos narrados são inspirados em acontecimentos reais”, conta o coronel.

“Depois que o coronel Montenegro foi para a reserva do Exército, logo após ter passado vários meses nos complexos da Penha e do Alemão como um dos comandantes da força de pacificação, ele me apresentou uma quantidade fantástica de relatos incríveis. A opção do que fazer com todas estas narrativas está nas páginas de Comando Verde”, conta Marcos Ommati, que é jornalista especializado em assuntos de segurança.

Os dois autores são fascinados por seriados americanos de TV e filmes, e a ideia original, segundo eles, era escrever um roteiro para estes meios, mas acabaram criando um livro em linguagem cinematográfica, em que cada um dos 45 capítulos é pleno de emoção e ritmo, como episódios de uma série de televisão.

“Nosso público alvo mais óbvio são os militares das forças armadas e de outras forças de segurança, porém posso garantir que qualquer pessoa irá se deleitar com a forma como contamos histórias muitas vezes emocionantes, outras vezes tristes, mas nunca desinteressantes”, diz o coronel Montenegro.

O livro também recebeu o aval de um dos roteiristas de Tropa de Elite I e II, Rodrigo Pimentel. O ex-oficial do BOPE escreveu o prefácio de Comando Verde. “Este é um livro extremamente original com ineditismo sem precedentes. Pela primeira vez na literatura recente brasileira, temos a oportunidade de ver alguns temas históricos, como o ataque à base brasileira no rio Traíra (na fronteira com a Colômbia) e a atuação da Força de Pacificação sob o enfoque de um protagonista do Exército Brasileiro”, escreveu Pimentel.

Na última semana, o Coronel Montenegro realizou uma noite de autógrafos na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, um dos locais que já tem exemplares do livro. Para mais informações, visite www.comandoverde.com

Monday, May 19, 2014

Brasil: Copa pode atrair terroristas, dizem especialistas

Por Thiago Borges para Infosurhoy.com

Ações autônomas de seguidores de organizações terroristas é a maior preocupação, segundo Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

SÃO PAULO, Brasil – A audiência televisiva de 2 bilhões de pessoas e a expectativa de receber 600.000 turistas estrangeiros colocam o Brasil no centro das atenções durante a Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho. Diante deste cenário, especialistas dizem que, apesar de o país não ser um alvo óbvio de terrorismo, há chances reais de um atentado acontecer.

“Nossa maior preocupação é com o que chamamos de ‘lobo solitário’, que é o indivíduo que atua sozinho”, diz Luiz Alberto Salaberry, diretor do Departamento de Contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Apesar de descartar a existência de células terroristas de organizações como a Al Qaeda no Brasil, Salaberry ressalta que extremistas radicais podem adotar os mesmos discursos de ódio e racismo difundidos por esses grupos pela internet.

Para tentar identificar seguidores de terroristas, a Abin trabalha em conjunto com agências de inteligência de 82 países e departamentos de 38 órgãos governamentais em todo o Brasil.

“Os lobos solitários geralmente sofrem de desvios psicológicos e poderiam causar uma tragédia, se aproveitando da presença de delegações e turistas estrangeiros”, explica Salaberry. “O desafio é se antecipar ao movimento dessas pessoas que nós sequer conhecemos.”

A Abin intensificou o trabalho de combate ao terrorismo em 2012, com a Rio+20, e continou no ano passado, quando o Brasil sediou a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.

Para o advogado e especialista em contraterrorismo Marcus Reis, as ameaças internas são maiores que as externas.

“A Copa pode ser um momento para chamar atenção e tentar extorquir do estado algum compromisso político”, diz.

A inexistência de uma legislação específica favorece a concretização de um atentado, diz Reis.

“O Estado tem que aumentar a segurança e diminuir a vulnerabilidade do país, melhorar o controle das fronteiras e aumentar a possibilidade de prisão para diminuir as chances de um ataque acontecer”, acrescenta.

Há um projeto de lei em tramitação no Senado que tipifica o crime de terrorismo e estabelece penas de 15 a 30 anos de prisão, sem direito a fiança.

Se o projeto for aprovado, a lei antiterrorismo pode englobar desde ações terroristas de organizações como o Hezbollah até atentados como os praticados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2006 e 2012.

Além da Copa, o país vai abrigar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e a Universíade de Brasília, em 2019.

Para tentar dificultar a ação de terroristas, a Abin investiu em metodologias, treinamento e parcerias no setor público e privado.

Entre esses parceiros, estão hotéis e restaurantes que vão atender as delegações estrangeiras. Como fez nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e na Rio+20, em 2012, a Abin irá treinar funcionários de vários estabelecimentos para que informem o serviço secreto brasileiro sobre ações suspeitas.

“O terrorismo é uma ameaça que não faz parte da conjuntura normal do Brasil, mas um grande evento possibilita esse tipo de apreensão”, disse o general Jamil Megid Junior, assessor especial para Grandes Eventos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, em março, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Durante a Copa, cerca de 150.000 agentes policiais e das Forças Armadas vão atuar na segurança de delegações, turistas e população em geral.

O general informou que varreduras em busca de bombas e agentes químicos, biológicos, nucleares e radiológicos serão feitas em todos os estádios, hotéis oficiais e centros de treinamento, entre outras áreas importantes, da Copa do Mundo.

“Nós já estamos ativando os nossos 12 comandos regionais das cidades-sede e finalizando a capacitação das nossas forças, agora em abril e maio, principalmente com exercícios simulados com representantes da segurança como um todo”, disse Megid.

Entre os dias 24 de março e 11 de abril, delegados da Polícia Federal e agentes da segurança pública de Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul participaram de um curso sobre interdição marítima a terroristas.

Realizado em Moyock, no estado da Carolina do Norte (EUA), o curso é resultado de uma parceria entre a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Agência Antiterrorismo do Departamento de Estado dos EUA.

Investimento em segurança

O governo federal investiu R$ 1,9 bilhão entre 2012 e 2014 para garantir a segurança na Copa.

Os recursos foram destinados à coordenação de ações entre polícias, guardas municipais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros e treinamento de pessoal, além da compra de tanques de defesa antiaérea, equipamentos antibomba e de videomonitoramento.

“Nós temos total confiança nos Ministérios do Esporte, da Justiça e da Defesa, incluindo todas as diferentes autoridades de segurança”, diz Ralf Mutschke, diretor de segurança da FIFA. “Estamos convencidos de que a segurança na Copa do Mundo de 2014 será provida.”

 

Mundial: Brasil podría atraer a terroristas, según expertos

Por Thiago Borges para Infosurhoy.com

El potencial de ataques terroristas durante Brasil 2014 es una gran preocupación, según la Agencia Brasileña de Inteligencia (ABIN). 

SÃO PAULO, Brasil – Brasil podría ser blanco de ataques terroristas durante el Mundial, cuando unos 600.000 extranjeros visiten el país entre el 12 de junio al 13 de julio, al mismo tiempo que unos 2.000 millones lo vean por televisión, según expertos.

"Nuestra mayor preocupación son los que llamamos ‘lobos solitarios’, que son individuos que operan por su propia cuenta”, dijo Luiz Alberto Salaberry, director del Departamento de Contraterrorismo de la Agencia Brasileña de Inteligencia (ABIN).

A pesar de descartar la existencia de células terroristas de organizaciones como Al Qaeda en Brasil, Salaberry expresó que los extremistas radicales pueden adoptar los mismos discursos de odio y racismo difundidos en internet por estos grupos.

La ABIN está trabajando con 38 departamentos gubernamentales de Brasil y agencias de inteligencia de 82 países para impedir ataques durante el Mundial, prestando especial atención a los individuos que siguen a grupos terroristas.

“Los lobos solitarios generalmente sufren de problemas psicológicos y podrían causar una tragedia, aprovechando la presencia de delegaciones y turistas extranjeros”, agregó Salaberry. “El desafío es anticiparse a los movimientos de estas personas que ni siquiera hemos identificado”.

La ABIN intensificó su trabajo en el combate del terrorismo en 2012 con Rio+20, y continuó en 2013, cuando Brasil fue anfitrión de la Copa Confederaciones y la Jornada Mundial de la Juventud.

Las amenazas internas son mayores que las externas, según el experto en antiterrorismo Marcus Reis.

“La Copa del Mundo podría ser un momento para atraer atención e intentar extorsionar al estado a tomar un compromiso político", añadió.

Reis, quien es abogado, agregó que la falta de legislación específica también favorece la realización de un atentado.

“El Estado tiene que aumentar la seguridad y disminuir la vulnerabilidad del país, mejorar el control de las fronteras y aumentar la probabilidad de detención para diminuir las posibilidades de que ocurra un atentado", dijo.

El Senado está considerando aprobar una legislación que establece una pena de prisión de entre 15 y 30 años por terrorismo. Los acusados no tendrán derecho a fianza mientras esperan juicio.

Si el proyecto legislativo se aprueba, la ley antiterrorismo podría cubrir desde actos terroristas cometidos por organizaciones como Hezbolá hasta los ataques realizados por el Primer Comando de la Capital (PCC) en 2006 y 2012.

Rio de Janeiro será también sede de los Juegos Olímpicos 2016.

Con la finalidad de combatir el terrorismo, la ABIN ha invertido en metodologías, entrenamiento y asociaciones con los sectores público y privado.

Hoteles y restaurantes que atenderán a las delegaciones extranjeras se han sumado a estas iniciativas. Como se hizo en los Juegos Panamericanos de 2007 y en Rio+20 en 2012, la ABIN capacitará a empleados de varios establecimientos para que informen al Servicio Secreto Brasileño sobre cualquier actividad sospechosa.

“El terrorismo es una amenaza que no forma parte de la vida normal en Brasil, pero los grandes eventos hacen posible este tipo de aprehensión", dijo en marzo el general Jamil Megid Junior, asesor especial para Grandes Eventos del Estado Mayor Conjunto de las Fuerzas Armadas (EMCFA) del Ministerio de Defensa, durante una alocución ante la Cámara de Diputados en Brasília.

Alrededor de 150.000 agentes policiales y miembros de las Fuerzas Armadas serán desplegados en las 12 ciudades sede del Mundial.

Megid dijo que el personal de seguridad buscará bombas químicas y nucleares, mientras que agentes especializados en radiología serán desplegados en todos los estadios, hoteles oficiales y centros de entrenamiento, así como en otras áreas importantes para el Mundial.

“Ya estamos activando nuestros 12 comandos regionales en las ciudades sede y finalizando el entrenamiento de nuestras fuerzas en abril y mayo, principalmente a través de simulacros con representantes de todo el plan general de seguridad", afirmó Megid.

Entre el 24 de marzo y el 11 de abril, agentes de la Policía Federal y oficiales de la ley de los estados de Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul y São Paulo participaron en un curso de represión de terrorismo marítimo.

Realizado en Moyock, Carolina del Norte, EE.UU., el curso fue el resultado de una asociación entre la Secretaría Extraordinaria de Seguridad para Grandes Eventos (SESGE) del Ministerio de Justicia, la Embajada de Estados Unidos en Brasil y la Agencia Antiterrorismo del Departamento de Estado estadounidense.

Inversiones en seguridad

El Gobierno brasileño invirtió R$1.900 millones (US$860 millones) entre 2012 y 2014 para garantizar la seguridad durante el Mundial.

Los recursos fueron destinados a mejorar la coordinación entre las fuerzas policiales, las guardias municipales, la defensa civil y los cuerpos de bomberos, así como para el entrenamiento de personal y la adquisición de tanques de defensa antiaérea, equipos antibomba y de monitoreo por video.

“Tenemos absoluta confianza en los Ministerios de Deporte, de Justicia y de Defensa, incluyendo a todas las diferentes autoridades de seguridad", expresó Ralf Mutschke, director de seguridad de la FIFA. “Estamos convencidos de que se brindará seguridad para el Mundial".

 

World Cup: Brazil may attract terrorists, experts say

By Thiago Borges for Infosurhoy.com
The potential for terrorist attacks is a major concern at the World Cup, according to the Brazilian Intelligence Agency (ABIN).
SÃO PAULO, Brazil – Brazil could be the target of terrorist attacks during the World Cup, when an expected 600,000 foreigners will visit the country for the June 12 through July 13 event that will have a TV audience of about two billion, experts said.
“Our biggest concern is with the so-called ‘lone wolves,’ who are individuals operating on their own,” said Luiz Alberto Salaberry, the director of the Counter-terrorism Department at the Brazilian Intelligence Agency’s (ABIN).
Despite dismissing the potential existence of terrorist cells in Brazil from organizations such as al-Qaeda, Salaberry said radical extremists may adopt the same hate speech and racism spread across the Internet by these groups.
ABIN is working with 38 Brazilian governmental departments and intelligence agencies from 82 countries to prevent attacks when Brazil is the center of global attention, paying special attention to individuals who follow terrorist groups.
“The lone wolves typically suffer from psychological issues and could cause a tragedy, taking advantage of the presence of foreign delegations and tourists,” Salaberry added. “The challenge is to anticipate the movements of these people whom we haven’t even identified.”
ABIN intensified its work to combat terrorism in 2012, with Rio+20, and continued in 2013, when Brazil hosted the Confederations Cup and World Youth Day.
Internal threats are greater than external ones, according to counter-terrorism expert Marcus Reis.
“The World Cup could be a moment to attract attention and attempt to extort the state into some sort of political commitment,” he said.
The lack of specific legislation also favors the carrying out of an attack, Reis, who is a lawyer, added.

“The state has to increase security and decrease the country’s vulnerability, improve border control and increase the likelihood of arrest in order to reduce the chances of an attack,” he said.
The Senate is considering approving legislation that establishes a prison sentence of between 15 and 30 years for anyone convicted of terrorism. Defendants also will be denied bail while they wait for their day in court.
If the bill is approved, the anti-terrorism law could cover everything from terrorist acts committed by organizations such as Hezbollah to attacks such as those carried out by the Primeiro Comando da Capital (PCC) in 2006 and 2012.
Rio de Janeiro also will host the 2016 Olympics.
ABIN has invested in methodologies, training and partnerships with the public and private sectors to combat terrorism.
Among these partners are the hotels and restaurants that will serve foreign delegations. Just as it did during the 2007 Pan-American Games and Rio+20, in 2012, ABIN will train the employees of various establishments to inform the Brazilian Secret Service of any suspicious activity.
“Terrorism is a threat that isn’t part of normal life in Brazil, but major events make these types of arrests possible,” Gen. Jamil Megid Junior, a special adviser for major events to the Ministry of Defense’s Joint Chiefs of Staff of the Armed Forces (EMCFA), said during a speech before the House of Representatives in Brasília in March.
About 150,000 police officers and members of the Armed Forces will be stationed throughout the 12 cities that will host World Cup games.
Megid said security personnel will search for chemical and nuclear bombs, while agents specializing in radiology will be stationed at all stadiums, official hotels and training centers, as well as other important World Cup areas.
“We’re already activating our 12 regional commands in the host cities and finalizing the training of our forces in April and May, primarily through drills with representatives of the overall security scheme,” Megid said.
Between March 24 and April 11, Federal Police officers and law enforcement officials from the states of Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Paraná Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul and São Paulo, participated in a course on maritime terrorist interdiction.
Held in Moyock in the U.S. state of North Carolina, the course was the result of a partnership between the Ministry of Justice’s Special Secretariat for Security at Major Events (SESGE), the U.S. Embassy in Brazil and the U.S. Department of State’s Counterterrorism Agency.
Investments in security
The Brazilian government invested R$1.9 billion (US$860 million) between 2012 and 2014 to ensure security at the World Cup.
The funds were allocated to improve coordination among the police forces, municipal guards, civil defense and fire departments, as well as the training of personnel and the purchase of air defense tanks, bomb disposal equipment and video surveillance gear.
“We have total confidence in the ministries of Sport, Justice and Defense, including all of the different security authorities,” FIFA Security Director Ralf Mutschke said. “We’re convinced that security will be provided for the World Cup.”
 

Monday, May 12, 2014

Rio de Janeiro: Residents benefit from Armed Forces’ crime hotline


By Flávia Ribeiro for Infosurhoy.com

Armed Forces have created Disque-Pacificação to provide the Complexo da Maré’s residents a telephone number for anonymous crime reporting and suggestions.

 

RIO DE JANEIRO, Brazil – A series of attacks on April 20 and 21 against the Pacification Force in Complexo da Maré culminated in a horrifying scene: A gunman, accompanied with at least one child on a motorcycle, shot at military members who couldn’t return fire since he was protecting himself with a human shield.

Maré, a complex of 15 favelas in Rio de Janeiro’s North Zone, continues to be a hotspot for narco-traffickers after it was occupied by the Brazilian Army and Navy. However, the military has bolstered its fight against crime by improving communication with the about 130,000 who call the complex home.

Disque-Pacificação (3105-9717) is a 24-hour anonymous crime hotline that began operating on April 16 and will be open until the military leaves the area, mirroring the hotline that was established after the 2010 pacification of Complexo do Alemão.

“We began this service so the community could speak with us about any issues, from providing us with information about drug trafficking and organized crime to reporting complaints about excesses on the part of our troops,” said Army Maj. Alberto Horita, a spokesperson for the Pacification Force in Maré. “Of course, we will strive to prevent any excesses. But, if they do occur, we want them to be reported so we can take the appropriate steps.”

During the first 24 hours the hotline was in service, 25 complaints were filed – all of them related to drug trafficking. A small number, perhaps, but the Pacification Force believes it’s a good sign, as the line was started without any publicity.

“The guarantee of anonymity is absolute and residents have no reason to fear calling,” Horita said. “Residents will realize this, see our work and the results of their complaints.”

Disque-Pacificação works in the same way as Disque-Denúncia (2253-1177), a service operated by civil society to aid in the fight against crime.

Disque-Denúncia has received 1,997,082 complaints since its creation in 1995 through March 2014, according to Zeca Borges, the service’s coordinator. Disque-Pacificação will be used more often as more residents realize their reports are taken very seriously by security forces.

“First, you must gain their trust, then you can regain the area,” Borges said. “The important thing in this work is to be open to listening. They have to value what is being said since every call represents a civic act by the caller.”

 Borges said Disque-Denúncia also continues to be available to the residents of Complexo da Maré.

“My guidance is to call, always,” Borges added.

Gen. Roberto Escoto, the commander general of the Maré Pacification Force, said it has been harder to restore order to Complexo da Maré because the number of narco-traffickers was larger than initially estimated.

Complexo da Maré is considered a strategic region. In addition to being crossed by the city’s three main highways – Linha Vermelha, Linha Amarela and Avenida Brasil – the complex is next to the international airport and is bordered by the Bay of Guanabara, which makes it easier to traffic drugs and weapons.

Two criminal organizations - Terceiro Comando and Comando Vermelho – and one militia group are operating in the community.

Maré’s residents, who for decades lived under the control of narco-traffickers and criminal groups, hope the arrival of the Police Pacification Units (UPP) represents the start of a better future.

Now, the Pacification Forces hope residents take advantage of the hotline.

“Some trafficking activity remains in Maré so residents fear being identified, no matter how certain they are that the complaint is anonymous,” said professor Edson Diniz, the founder and director of Redes de Desenvolvimento da Maré, a civil society organization that supports community development.

Diniz said the Pacification Force will need to overcome the residents’ fears “of crime and the security forces themselves,” suggesting an ombudsman’s office be created to complement Disque-Pacificação.

“The idea of opening a line of communication is good,” he added. “But residents will trust it enough to participate only after they have seen it put into practice.”

 

 

Línea telefónica para denunciar delitos beneficia a favelas

Por Flávia Ribeiro para Infosurhoy.com
Las Fuerzas Armadas crearon Disque-Pacificação para que residentes del Complexo da Maré denuncien delitos de manera anónima y puedan dejar sugerencias.
RIO DE JANEIRO, Brasil – Una serie de ataques ocurridos el 20 y 21 de abril contra la Fuerza de Pacificación en Complexo da Maré culminó en una escena horrorosa: un hombre armado, acompañado de al menos un menor en una motocicleta, disparó contra efectivos del Ejército que no pudieron devolver los disparos debido a que el sujeto se estaba protegiendo con un escudo humano.
Maré, un complejo de 15 favelas en la Zona Norte de Rio de Janeiro, continúa siendo un semillero de narcotraficantes, aun después de haber sido ocupada por el Ejército y la Marina de Brasil. Sin embargo, el Ejército ha reforzado su ofensiva contra el crimen al mejorar la comunicación con los aproximadamente 130.000 residentes del complejo.
Disque-Pacificação (3105-9717) es una línea anónima disponible las 24 horas del día que comenzó a funcionar el 16 de abril y que seguirá abierta hasta que el Ejército abandone el área, replicando lo que sucedió con la línea telefónica que se estableció luego de la pacificación del Complexo do Alemão, en 2010.
“Comenzamos este servicio para que la comunidad pueda comunicarse con nosotros sobre cualquier problema, desde darnos información sobre actividades de narcotráfico y crimen organizado hasta denunciar excesos por parte de nuestros efectivos”, dijo el mayor del ejército Alberto Horita, portavoz de la Fuerza de Pacificación en Maré. “Por supuesto, haremos lo máximo posible para evitar que ocurran excesos. Pero si ocurren, queremos que se denuncien para que podamos tomar las medidas correspondientes”.
Durante las primeras 24 horas de funcionamiento de la línea, se registraron 25 denuncias, todas ellas vinculadas con el narcotráfico. Podría parecer una cifra pequeña, pero la Fuerza de Pacificación cree que es una buena señal, ya que la línea comenzó a funcionar sin que se hiciera publicidad previa. El servicio fue promocionado mediante anuncios con altoparlantes y panfletos en las calles.
“La garantía del anonimato es absoluta y los residentes no tienen por qué tener temor de llamar”, afirmó Horita. “Los residentes se darán cuenta de esto, verán nuestro trabajo y los resultados de sus denuncias”.
Disque-Pacificação funciona de la misma manera que Disque-Denúncia (2253-1177), un servicio operado por la sociedad civil para ayudar en la lucha contra el crimen.
Disque-Denúncia ha recibido 1.997.082 denuncias desde su creación, en 1995, hasta marzo de 2014, según Zeca Borges, el coordinador del servicio. Disque-Pacificação será usada con más frecuencia a medida que más residentes se den cuenta que la policía se toma muy en serio sus denuncias.
“Primero, hay que ganarse su confianza; después, se puede recuperar el área”, dijo Borges. “Lo importante en este trabajo es estar abierto a escuchar. Hay que valorar lo que se dice debido a que cada llamada representa un acto cívico de quien la realiza”.
Borges añadió que Disque-Denúncia también continúa estando disponible para los residentes del Complexo da Maré.
“Lo que yo recomiendo es que hay que llamar, siempre”, añadió Borges.
El general Roberto Escoto, comandante general de la Fuerza de Pacificación de Maré, dijo que ha sido más difícil restaurar el orden en Complexo da Maré debido a que la cantidad de narcotraficantes era mayor que las estimaciones iniciales.
Se considera a Complexo da Maré como una región estratégica. Además de que lo atraviesan las tres principales autopistas de la ciudad (Linha Vermelha, Linha Amarela y Avenida Brasil), el complejo está al lado al aeropuerto internacional y lo rodea la Bahía de Guanabara, lo que facilita el tráfico de drogas y armas.
Dos organizaciones delictivas (Terceiro Comando y Comando Vermelho) y un grupo de autodefensa operan en la comunidad.
Los residentes de Maré, que por décadas vivieron bajo el control de narcotraficantes y grupos delictivos, esperan que la llegada de las Unidades Pacificadoras Policiales (UPP) represente el comienzo de un futuro mejor.
Ahora, las Fuerzas de Pacificación esperan que los residentes aprovechen la línea telefónica.
“Todavía existe actividad de narcotráfico en Maré, por lo que los residentes tienen temor de ser identificados, sin importar lo seguros que estén de que la denuncia permanecerá en el anonimato”, dijo el profesor Edson Diniz, fundador y director de Redes de Desenvolvimento da Maré, una sociedad civil que trabaja por el desarrollo de la comunidad.
Diniz dijo que la Fuerza de Pacificación deberá luchar contra los temores por parte de los residentes “al crimen y a las mismas fuerzas de seguridad”, y sugirió que se creará una oficina de defensoría del pueblo (ombudsman) para complementar a Disque-Pacificação.
“La idea de abrir una línea de comunicación es buena”, añadió. “Pero los residentes solo confiarán en el servicio luego de que vean sus resultados”.
 

Disque-denúncia do Complexo da Maré continua a dar bons resultados

Vena nesta reportagem do site www.infosurhoy.com

http://infosurhoy.com/pt/articles/saii/features/main/2014/05/12/feature-04?change_locale=true

Monday, May 5, 2014

Exército Brasileiro, juntamente com outras forças de segurança, captura Zangado no Complexo da Maré


O Comando da Força de Pacificação Maré informa que no dia 04 de maio de 2014, por volta das 14:15h, fruto de uma operação integrada de inteligência de diversos órgãos federais e estaduais, militares da Força de Pacificação e agentes da Polícia Federal, numa ação interagências, efetuaram a prisão de FABIANO SANTOS DE JESUS (vulgo ZANGADO) e de 02 elementos suspeitos no Conjunto NOVA ESPERANÇA, no COMPLEXO DA MARÉ. Os três elementos foram conduzidos para a SUPERINTENDÊNCIA DA POLÍCIA FEDERAL.

ZANGADO é irmão de MENOR P, um dos principais líderes do TERCEIRO COMANDO PURO (TCP), natural sucessor de seu irmão e vinha sendo procurado por diversos órgãos de segurança e ordem pública (OSOP).

Saturday, May 3, 2014

Teleférico do Alemão deveria ficar de fora das visitações turísticas de favelas no Rio


Seria interessante o prefeito repensar sobre a promoção do roteiro dos teleféricos do Alemão serem incluídos como atração turística desde já e, no caso da Copa, nem pensar! Desde a saída do Exército da área, no início de julho de 2012, o Comando Vermelho vem ganhando terreno e confirmando o seu incremento de poder. Voltaram a ocorrer ordens de fechamento do comércio e escolas, assim como enfrentamento com policiais.  

Realmente, o combate ao crime organizado no Brasil ainda tem uma longa trajetória a ser percorrida e um dos principais palcos é a cidade do Rio de Janeiro, onde o número de favelas já está alcançando a incrível marca dos 4 dígitos.

Friday, May 2, 2014

Emprego da guerra eletrônica no combate ao crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro


*Coronel da Reserva Fernando Montenegro

A Força de Pacificação foi instituída para garantir a lei e a ordem nas comunidades ou favelas e é formada por um contingente de homens e mulheres, constituído por militares do Exército Brasileiro, da Polícia Militar e da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo registros policiais, a presença militar nas áreas de operação resultou numa ampla queda dos índices de criminalidade.

Em novembro de 2010, a Força de Pacificação ocupou uma área que possuía um perímetro de 16 km, um terreno extremamente acidentado cortado no sentido leste-oeste pela Serra da Misericórdia, onde eram realizados justiçamentos dos que não colaboravam com a facção Criminosa Comando Vermelho. Ao sul da serra temos o Complexo do Alemão e, ao norte, o Complexo da Penha. Estima-se que chegue a 400 mil o somatório de habitantes dos dois complexos de labirintos.

Como a ocupação foi feita em estado de normalidade constitucional, com plena vigência dos direitos e garantias individuais, não foi autorizado o emprego da escuta de telefone de qualquer espécie. Essa limitação restringiu o emprego da guerra eletrônica apenas ao monitoramento e escuta de rádios tipo “Walkie-talkie” de sinal aberto e não criptografado.

Mesmo assim, por ser um sistema de comunicações barato de manter e com logística bastante simples, foi de grande valia o acompanhamento dessa rede de comunicações. A condução das atividades de comunicações clandestinas pelo Comando Vermelho nos Complexos do Alemão e da Penha valiam-se de técnicas táticas e procedimentos típicos da guerra irregular, caracterizando um conflito de guerra assimétrica no coração do Rio de Janeiro.

A finalidade da guerra eletrônica é a de empregar militarmente a eletrônica, valendo-se de ações que reduzam ou eliminem a eficiência ou o uso do espectro eletromagnético pelas forças adversas e garantam a eficiência do uso daquele espectro pelas forças amigas.

Já nas últimas décadas do século passado, as operações de guerra eletrônica passaram a fazer parte das operações militares.

Além do acompanhamento especializado da transmissão dos sinais, quando era conveniente à Força de Pacificação do Exército, eram realizadas interferências na rede-rádio do Comando Vermelho, visando reduzir a capacidade de comando e controle dos líderes pelo enfraquecimento ou até pelo total silêncio dos seus meios de comunicações por rádio, em momentos críticos. Por parte da tropa, não foi explorado o envio de mensagens falsas; entretanto, fortes indícios permitem concluir que em algumas ocasiões o crime organizado identificou que poderia estar sendo monitorado e realizou a transmissão de mensagens falsas. Em uma delas, por exemplo, fingia-se estar providenciando a retirada de um fuzil subtraído da Força de Pacificação. Graças ao controle absoluto do armamento, rapidamente verificou-se que a mensagem era falsa.

Inicialmente, as atividades da guerra eletrônica foram conduzidas por militares especializados e em estreita ligação com a inteligência. Após algum tempo, passou-se a manter na mesma instalação um militar da tropa, visando direcionar, em tempo real, os militares que estavam no terreno, otimizando as ações. Esse procedimento gerou excelentes resultados, pois se valia do princípio da oportunidade, mesmo negligenciando a avaliação de um analista de inteligência, pois a integração passava a ser vinculada à inteligência humana.

Nos primeiros sete meses, não houve emprego de guerra eletrônica porque não haveria como garantir a segurança do equipamento disponível. Naquela oportunidade, o sítio de antenas ocuparia uma extensão de 90 metros no alto da Serra da Misericórdia. Somente após a aquisição de equipamentos mais compactos foi possível instalá-los sigilosamente no interior da área de operações em instalações ocupadas permanentemente pelas tropas, sendo o acesso extremamente restrito.

Três equipamentos foram instalados de maneira a possibilitar uma triangulação e apontar com precisão os locais de transmissão. A equipe de subtenentes e sargentos coletava as informações e os oficiais analistas analisavam as gravações para apresentar conclusões que integrariam a inteligência do sinal.

É interessante reforçar que a inteligência do sinal somente foi potencializada quando passou a ser utilizada de forma integrada com as outras fontes de inteligência para reforçar uma ideia já levantada, por exemplo, pela inteligência humana, ou para abrir um caminho para a inteligência humana buscar mais dados.

O emprego da inteligência do sinal resultou em diversos resultados:

• Identificação do emprego de mensagens clandestinas tipo BTB (Blind Transmission Broadcasting); normalmente as atividades da rede rádio eram encerradas imediatamente após a transmissão de uma gravação da invasão do Complexo da Penha, normalmente por volta de 00h00min;

• Identificação das frequências usadas pelos olheiros e fogueteiros;

• Levantamento dos indicativos utilizados e respectiva localização;

• Levantamento das gírias e mensagens pré-estabelecidas usadas, visando mascarar a atividades que não podiam ser transmitidas em claro;

• Identificação da existência de um controlador e disciplinador da rede de transmissões;

• Identificação dos horários e locais de funcionamento dos principais pontos de venda de drogas (início da noite e início da madrugada);

• Levantamento da existência de uma escala de serviço para observar a movimentação da tropa e para o comércio de drogas;

• Identificação da existência de um serviço de preparo e entrega de refeições para os olheiros (conduzido por moradores colaboradores);

• Levantamento da existência de um sistema de segurança das comunicações;

• Identificação de que apenas o escalão mais baixo da hierarquia do tráfico fazia uso do sistema “Walkie-talkie”.

A integração das atividades de guerra eletrônica, o disque denúncia e as patrulhas a pé (inteligência humana) foram as grandes fontes de informação que colaboraram para o mapeamento dos locais com maior incidência de ilícitos e para a divisão da área de operações em verde, amarela e vermelha.

Visando incrementar a eficiência da tropa no terreno, foram adquiridos para os comandantes de patrulhas equipamentos “Walkie-talkie” com fone de ouvido. Esse rádio de simples aquisição e reposição permitiu à tropa realizar várias prisões em flagrante por valer-se da oportunidade.

O emprego inédito e pioneiro dessa prática ampliou a capacidade de atuação das tropas de infantaria no terreno, otimizou as análises de inteligência e merece ser estudada visando a identificação das oportunidades de melhoria para operações futuras dentro de aglomerados urbanos.

*Fernando Montenegro é Coronel/R1 do Exército brasileiro, de Forças Especiais, Comandos e Paraquedista, especialista em Contraterrorismo, e por duas vezes comandante de uma Força Tarefa Valor Batalhão de Infantaria Leve.

 

Use of Electronic Warfare to Fight Organized Crime in Rio's Shanty Towns (Favelas)

*Retired Brazilian Colonel Fernando Montenegro

Brazil’s Peacekeeping Force was established to ensure law and order in communities or slums, and it is comprised of men and women, including military members of the Brazilian Army, Military Police, and Civil Police of Rio de Janeiro. According to police records, the military presence in the areas of operation resulted in a significant decrease in crime rates.

In November 2010, the Peacekeeping Force occupied a 10-mile perimeter of an extremely rough territory cut horizontally by the Serra da Misericórdia mountain range that the Comando Vermelho criminal group used to execute those who did not collaborate with them. The Complexo do Alemão favela is located on the southern part of the mountain and the Complexo da Penha to the north, with an estimated 400,000 residents in the mazes of both slums.

Because the occupation was performed in a state of constitutional normalcy, with full exercise of rights and individual guarantees, telephone tapping of any kind was not authorized. This limitation restricted the use of electronic warfare to monitoring and listening only with devices such as two-way open-signal and unencrypted radios.

Still, as the maintenance of this communication system was cheap and the logistics very simple, the monitoring of this communication network was valuable. The activities of clandestine communications by the Comando Vermelho at the Complexo do Alemão and Complexo da Penha favelas used tactical techniques and procedures typical of an irregular war, characterizing an asymmetric war conflict in the heart of Rio de Janeiro.

The purpose of using electronic warfare is to employ military electronics in the field, using actions that will reduce or eliminate the efficiency or the use of electromagnetic spectrum by adverse forces and to ensure the efficiency of the use of that spectrum by the friendly forces.

However, in previous decades of last century, electronic warfare operations became part of military operations.

Besides the specialized monitoring of the signal transmissions, the Army Peacekeeping Force would interfere in the Comando Vermelho’s radio network whenever it was convenient, to reduce the capability of the command and control by their leaders through weakening or even completely silencing their communication system via radio during critical moments. The transmission of false messages was not explored by the troops; however, strong indications lead to the conclusion that on some occasions the criminals identified the monitoring and intentionally transmitted false information. For instance, one of them pretended to be transporting a stolen rifle from the Peacekeeping Force. Thanks to the absolute control of the weaponry, it was quickly verified that it was a false message.

Initially, electronic warfare activities were conducted by specialized military members in close connection with intelligence. After some time, a military troop was kept within the same facility to direct the Soldiers who were in the territory in real time, thereby improving their actions. This procedure created excellent results because it took advantage of the opportunities available, even though it was neglecting the evaluation of an intelligence analyst, because the integration was linked to human intelligence.

During the first seven months, electronic warfare was not used because the security of the available equipment could not be guaranteed. At that opportunity, various antennas would occupy a 295-foot extension at the top of Serra da Misericórdia. Only after acquiring more compact equipment it became possible to secretly install them inside highly restricted areas of operations of facilities permanently occupied by the troops.

Three pieces of equipment were installed to allow triangulation and to precisely aim at the transmission locations. The sergeant major and sergeant teams collected the information and the analyst officers analyzed the recorded material to offer solutions to integrate the signal intelligence.

It is important to emphasize that the signal intelligence was only maximized once it became integrated with other intelligence sources to strengthen the idea that has already been brought up, for instance, by human intelligence, or to open a way for human intelligence to seek more data.

The use of signal intelligence resulted in several outcomes:

• Identification of the use of BTB (Blind Transmission Broadcasting) type clandestine messages; normally the activities of the radio network were closed immediately after the transmission of a recording from the invasion of the Complexo da Penha favela, normally around midnight;

• Identification of the frequencies used by the scouts and sentinels

• Picking up signs used and their respective location;

• Picking up slang and pre-established messages used to disguise the activities that should not be transmitted openly;

• Identification of the presence of a controller and regulator in the transmission networks;

• Identification of the schedules and locations of the main points of drug trade (early evening and early morning hours);

• Investigation on the existence of a service scale to observe the movement of the troops and for the drug trade;

• Identification of the existence of a preparation and meal delivery service to the observers (led by the collaborating residents);

• Identification of the existence of a communications security system;

• Identification that only the lowest level of drug trafficking hierarchy used the two-way radio system;

The integration of electronic warfare activities, the hotline and the patrols on foot (human intelligence) were the major sources of information that contributed to the mapping of the locations of the highest crime rate and for the color-coding of the area of operations in green, yellow, and red.

In order to improve troop efficiency in the territory, two-way radios with headphones were purchased for the patrol commanders. This radio, which was simple to purchase and replace, created the opportunity for many caught-in-the-act arrests.

The unprecedented use of this technique increased the capabilities of the infantry troops to act in the territory, optimized intelligence analysis and deserves further study to identify the opportunities for improvement on future operations within urban limits.

*Fernando Montenegro is a Brazilian Army Retired Colonel, of Special Forces, Commands, and Paratroopers, specialized in Counter-terrorism, and twice commander of the Light Infantry Battalion Task Force

 

El uso de la guerra electrónica en la lucha contra el crimen organizado en las favelas de Río

*Coronel de la Reserva Fernando Montenegro

La Fuerza de Pacificación fue instituida para garantizar la ley y el orden en las comunidades o favelas y está formada por un contingente de hombres y mujeres, constituido por militares del Ejército Brasileño, de la Policía Militar y de la Policía Civil de Río de Janeiro. Según los registros policiales, la presencia militar en las áreas de operación resultó en una notable reducción en los índices de criminalidad.

En el mes de noviembre de 2010, la Fuerza de Pacificación ocupó un área con un perímetro de 16 km, un terreno sumamente accidentado, cortado en sentido este-oeste por la Sierra de la Misericordia, y donde se ajusticiaba a quienes no colaboraban con la Facción Criminal Comando Vermelho. Al sur de la sierra se encuentra el Complejo do Alemão, y al norte el Complejo Penha. Se estima que la suma de habitantes de los dos complejos de laberintos alcanza las 400 mil personas.

Como la ocupación se realizó en estado de normalidad constitucional, y durante la plena vigencia de los derechos y garantías individuales, no se autorizó el uso de escuchas telefónicas de ningún tipo. Esa limitación restringió el uso de la guerra electrónica solo a la supervisión y escucha de radios tipo “Walkie-talkie” de señal abierta y no cifrada.

Con todo esto, por tratarse de un sistema de comunicaciones barato de mantener y con una logística bastante simple, el seguimiento a esa red de comunicaciones resultó ser de gran valor. La práctica de actividades de comunicación clandestina que realiza el Comando Vermelho en los Complejos de Alemão y Penha se vale de técnicas, tácticas y procedimientos típicos de la guerra irregular, hecho que le otorga el matiz de conflicto de guerra asimétrica, en el corazón de Río de Janeiro.

La finalidad de la guerra electrónica es la de utilizar la electrónica de manera militar, valiéndose de acciones que reduzcan o eliminen la eficiencia o el uso del espectro electromagnético, cuando lo utilizan las fuerzas adversas y que garanticen su eficiencia cuando lo utilizan las fuerzas amigas.

Ya en las últimas décadas del siglo pasado, las operaciones de guerra electrónica pasaron a formar parte de las operaciones militares.

Además del acompañamiento especializado de la transmisión de las señales, que se realizaba cuando le convenía a la Fuerza de Pacificación del Ejército, también se interfería la red-radio del Comando Vermelho, con el fin de reducir la capacidad de comando y de control de los líderes a causa de la debilidad o incluso del silencio total de sus medios de radiocomunicación en momentos críticos. Por parte de la tropa, no se exploró el envío de mensajes falsos. Mientras tanto, existen fuertes indicios que permiten llegar a la conclusión de que en algunas ocasiones, el crimen organizado identificó lo que podría estar siendo monitoreado y comenzó a transmitir mensajes falsos. En una de estas transmisiones, por ejemplo, se simulaba estar gestionando el retiro de un fusil sustraído a la Fuerza de Pacificación. Gracias al control absoluto que existe sobre el armamento, se verifico rápidamente que el mensaje era falso.

Al comienzo, las actividades de guerra electrónica eran realizadas por militares especializados que estaban estrechamente vinculados con la inteligencia. Después de algún tiempo, pasó a haber en la misma instalación un militar de la tropa, con el fin de dirigir, en tiempo real, a los militares que se encontraban en el terreno optimizando las acciones. Este procedimiento generó excelentes resultados, ya que se valía del principio de la oportunidad, incluso desestimando la evaluación de un analista de inteligencia, ya que la integración pasaba a vincularse con la inteligencia humana.

Durante los primeros siete meses, no hubo uso de guerra electrónica porque no había forma de garantizar la seguridad del equipo disponible. En aquella oportunidad, el lugar de las antenas ocuparía una extensión de 90 metros en lo alto de la Sierra de la Misericordia. Solo después de que se adquirieron equipos más compactos fue posible instalarlos sigilosamente en el interior del área de operaciones en instalaciones ocupadas permanentemente por las tropas, y el acceso era extremadamente restringido.

Tres equipos fueron instalados para posibilitar una triangulación y apuntar con precisión los lugares de transmisión. El equipo de subtenientes y sargentos recopilaba la información y los oficiales analistas analizaban las grabaciones para presentar las conclusiones que integrarían la inteligencia de señal.

Vale la pena destacar que la inteligencia de señal solo se potenció cuando comenzó a utilizarse de forma integrada con las otras fuentes de inteligencia para reforzar una idea ya investigada, por ejemplo, por la inteligencia humana, o para abrir un camino para que la inteligencia humana busque más datos.

El uso de la inteligencia de señales generó los siguientes resultados:

• La identificación del uso de mensajes clandestinos tipo BTB (Blind Transmission Broadcasting); normalmente las actividades de la red de radio se cerraban inmediatamente después de la transmisión de una grabación de la invasión del Complejo Penha, generalmente alrededor de la medianoche.

• La identificación de las frecuencias usadas por los vigilantes.

• Análisis de los indicadores utilizados y la respectiva ubicación.

• Análisis de la jerga y de los mensajes pre-establecidos que utilizan, con el fin de encubrir las actividades que no se podían transmitir abiertamente.

• Identificación de la existencia de un controlador y disciplinado de la rede de transmisión.

• Identificación de los horarios y lugares donde funcionan los principales puntos de venta de drogas (comienzo de la noche y de la madrugada).

• Análisis de la existencia de una escala de servicio para observar el movimiento de la tropa y para el comercio de drogas.

• Identificación de la existencia de un servicio de preparación y entrega de refrigerios para los vigilantes (llevado a cabo por los habitantes colaboradores).

• Análisis de la existencia de un sistema de seguridad de las comunicaciones.

• Identificación de que solo el escalón más bajo de la jerarquía del tráfico hacía el uso del sistema “Walkie-talkie”.

La integración de las actividades de guerra electrónica, el número de denuncias y las patrullas camineras (inteligencia humana) fueron las grandes fuentes de información que colaboraron para la ubicación de los lugares con más incidencia de ilícitos y para la división de las áreas de operaciones en colores: verde, amarilla y roja.

Con el fin de incrementar la eficiencia de la tropa en el terreno, se adquirieron equipos “Walkie-talkie” para los comandantes de patrulla, con teléfono de oído. Esta radio de fácil adquisición y reposición, le permitió a la tropa realizar varias detenciones en flagrancia por hacer uso de la oportunidad.

El uso inédito y pionero de esta práctica amplió la capacidad de acción de las tropas de infantería en el terreno, optimizó los análisis de inteligencia y merece un estudio con el fin de identificar las oportunidades de mejora para futuras operaciones dentro de aglomerados urbanos.

*Fernando Montenegro es Coronel/R1 del Ejército brasileño, de Fuerzas Especiales, Comandos y Paracaidista, especialista en Contraterrorismo y dos veces comandante de una Fuerza de Tareas Valor Batallón de Infantería Leve

 

Força de Pacificação promove ações cívico-sociais na Maré

Centro de Comunicação Social do Exército

 

A Força de Pacificação realizou, nos dias 26 e 27 de abril, uma ação cívico-social nas comunidades do Complexo da Maré. No sábado, 26, o Centro Integrado de Educação Pública Operário Vicente Mariano recebeu atividades como corte de cabelo gratuito, serviço de identificação com o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro, de atendimento médico e de vacinação e palestra sobre prevenção e combate às drogas.

 

As crianças ainda puderam aproveitar brincadeiras como muro de escalada, oficina de pintura e assistir a apresentação do Coral da Comunidade da Maré, da Banda de Música da Brigada de Infantaria Paraquedista, a demonstração dos cães do 1º Batalhão de Polícia do Exército e de defesa pessoal, com uma academia de artes marciais da região.

 

No domingo, 27, foi a vez de a escola Cesar Pernetta reunir ações da Força de Pacificação para todas as idades. Além de posto de identificação e de apresentações musicais, foi feita a exibição de filmes sobre o Exército e a apresentação de uma palestra, bem como a entrega de kits de higiene bucal.

 

O público infantil ainda se divertiu com pula-pula, escorrega de sabão, passeio de viatura militar e visitação a uma viatura blindada.